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| Praça da Castello Branco passa a cobrar tarifa de R$ 4 a partir desta sexta-feira (1). |
Praças do estado de São Paulo tiveram reajuste de 9,32%. Na rodovia Castello Branco valor passa de R$ 3,70 para R$ 4,00
Começam a valer nesta sexta-feira (1º) as novas tarifas de pedágio das rodovias estaduais paulistas. Segundo a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), os valores foram reajustados de acordo com a inflação em 9,32% (IPC-A). Na rodovia Castello Branco, por exemplo, o motorista passará a pagar R$ 4,00 para ir ou voltar de São Paulo. Moradores que trabalham na capital paulista já aguardam, receosos, os reflexos do aumento nas contas do mês.
Moradora de Alphaville, Rita Moreira e seu marido têm uma empresa em São Paulo, por isso passam pelo pedágio todos os dias, inclusive aos finais de semana. Algumas vezes são necessárias mais de uma viagem por dia. Há também uma funcionária que faz viagens de Indaiatuba a Osasco. Assim, atualmente é gasto algo em torno de R$ 980 por mês apenas com pedágio (com a taxa de manutenção da cobrança automática).
“São três carros, sete dias por semana. Confesso que tenho medo de acompanhar os valores todos os meses”, comenta a empresária.
Esses valores com pedágio, dentro outros gastos, fizeram com que Fernanda Beltramini deixasse um bom emprego em São Paulo. A professora saiu da escola onde trabalhava desde 2012 porque os custos estavam altos. “Só com pedágio gastava R$ 350 e agora vai para quase R$ 400”, conta a moradora, que este ano passou a também trabalhar no bairro. “Senti muito em sair, mas não posso arcar com toda essa despesa”, lamentou. “É melhor ganhar um pouco menos do que gastar muito mais.”
Litoral norte
Moradora de Alphaville, Rita Moreira e seu marido têm uma empresa em São Paulo, por isso passam pelo pedágio todos os dias, inclusive aos finais de semana. Algumas vezes são necessárias mais de uma viagem por dia. Há também uma funcionária que faz viagens de Indaiatuba a Osasco. Assim, atualmente é gasto algo em torno de R$ 980 por mês apenas com pedágio (com a taxa de manutenção da cobrança automática).
“São três carros, sete dias por semana. Confesso que tenho medo de acompanhar os valores todos os meses”, comenta a empresária.
Esses valores com pedágio, dentro outros gastos, fizeram com que Fernanda Beltramini deixasse um bom emprego em São Paulo. A professora saiu da escola onde trabalhava desde 2012 porque os custos estavam altos. “Só com pedágio gastava R$ 350 e agora vai para quase R$ 400”, conta a moradora, que este ano passou a também trabalhar no bairro. “Senti muito em sair, mas não posso arcar com toda essa despesa”, lamentou. “É melhor ganhar um pouco menos do que gastar muito mais.”
Litoral norte
Além das rodovias do entorno, a Artesp também autorizou o início da cobrança de pedágio na Rodovia dos Tamoios a partir do dia 1º de julho, conforme previsão do contrato de concessão, já que a concessionária cumpriu as exigências definidas para a operação das praças. Uma delas era a execução de no mínimo 6% das obras de duplicação do trecho de serra. Agora as praças dos quilômetros 15,7 e 56,6 passarão a cobrar, respectivamente, R$ 3,50 e R$ 6,20.
Destino
De acordo com a CCR ViaOeste, o valor arrecadado nas praças de pedágio é o principal recurso para manutenção das rodovias. “Além de possibilitar a realização de novos investimentos, como obras, a tarifa de pedágio permite que as concessionárias realizem a conservação das rodovias, implantação de novas tecnologias, além dos diferenciados serviços de socorro médico e mecânico”, explica a empresa em nota, que pontuou ainda que esse modelo de concessão “desonera os cofres públicos para que o Estado invista na saúde, educação e segurança, entre outros”.
A Artesp afirma que no ano de 2015 a receita dos pedágios viabilizou R$ 4,7 bilhões em investimentos em obras, manutenção e operação nos 6,4 mil quilômetros de rodovias paulistas sob concessão. Outros R$ 451,7 milhões foram repassados para 264 prefeituras relativos ao ISS-QN, imposto municipal que incide sobre a tarifa de pedágio.
Ainda segundo a agência, a tarifa adotada na Tamoios é parte da remuneração que irá viabilizar a construção de 21,6 quilômetros de novas pistas para a duplicação do trecho de Serra da rodovia, uma obra orçada em R$ 2,6 bilhões.
Vale pontuar ainda que o Sistema de Transporte Intermunicipal Rodoviário de Passageiros também passa a ter novo valor a partir do dia 5/7, com reajuste de 9,56%.
CLIPPING
Fonte: Folha de Alphaville Online
Fonte: Folha de Alphaville Online
Publicado em: 30/06/2016
Texto: Thieny Molthini
Foto: Mauricio Maranhão/ Folha de Alphaville
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